"Uma das questões mais discutidas pelos profissionais da área de meio ambiente está ligada ao papel e o seu consumo massivo. Assim como o plástico, o papel é utilizado frequentemente para uma enorme quantidade de funçoes. Dentre os países que mais consomem, estão os EUA, com 71 milhões de toneladas por ano. Apenas 63% disso é reciclado, segundo a United States Environmental Protection Agency (EPA)
Com o objetivo de ajudar a melhorar esse número, o grupo italiano Ogami desenvolveu um papel que não é feito a partir de sua matéria-prima comum, a madeira, e sim de algo inesperado – a pedra. Mais especificamente, esse papel é feito de carbonato de cálcio, um subproduto de calcário (rochas sedimentares). Chamado de Repap (‘paper’ de trás para frente), esse carbonato é recuperado de pedreiras e dos desperdícios das indústrias de construção.
Por conta da sua matéria-prima ser a pedra, o papel dispensa o uso de petróleo, a derrubada de árvores, o desperdício de água, emite menos gás carbônico no processo de produçao, além de nao conter nenhum tipo de ácido ou cloro. E, ao contrário do papel tal como conhecemos, o Repap é impermeável e pode ser apagado para posterior reutilizaçao.
Outra vantagem é o fato de que o Ogami Repap nao precisa ser reciclado porque ele é foto-biodegradável, ou seja, sua degradaçao acontece a partir da luz do sol, em um processo chamado fotólise – no período de 14 a 18 meses, o papel se degrada completamente.
Alem disso, o Repap é mais resistente do que os papéis comuns, é 100% reciclável, liso, tem uma consistência macia e é mais econômico porque a quantidade de tinta usada é reduzida e ela seca com mais facilidade e rapidez, de acordo com o fabricante.
Menos 1 argumento contra o jornalismo impresso :) embora nao seja bem isso que colabore para o fim da midia impressa nem seja bem isso o que se pretende com a ‘invenção’ do Repap."
Bluebus
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